A Justiça Federal do Espírito Santo determinou na quinta-feira, 24, a suspensão das atividades econômicas da Ympactus Comercial, que é controladora da TelexFREE no Brasil, além de proibir que os sócios da empresa deixem o país. A Polícia Federal deflagrou a Operação Orion para cumprir nove mandados de busca e apreensão em locais que estão vinculados tanto à empresa quanto aos seus sócios em Vitória. Os donos da Ympactus tiveram as contas bancárias bloqueadas e os seus bens sequestrados.
Cinquenta policiais federais e dezoito auditores da Receita Federal participaram da Operação Orion que foram às residências de dois sócios, nas sedes da TelexFREE, quatro escritórios de contabilidade e de uma outra empresa que também é investigada.
Os responsáveis pela Ympactus devem responder por formação de cadeias, pirâmides financeiras e fraude, crimes que são tidos como obtenção de ganhos ilícitos em detrimento do povo, mediante especulações ou processos fraudulentos. A pena dose chegar a dois anos de prisão, além de poder ser processados por dois crimes contra o sistema financeiro que é operação de instituição financeira com falsa autorização ou sem estar devidamente autorizado – neste caso a pena pode ser de quatro anos. Outro delito previsto em lei é a emissão de títulos ou valores imobiliários falsos, sem registro prévio, sem lastro suficiente ou sem autorização legal. Nestes casos a pena varia de dois a oito anos de prisão.
Carlos Costa, um dos sócios da TelexFREE brasileira é candidato a deputado federal pelo Espírito Santos e é investigado por crimes financeiros e contra a economia popular e terá que se apresentar mensalmente à 1ª Vara Federal Criminal de Vitória, como medida cautelar à prisão.