O catarinense Antonio de Souza sempre gostou de beber, mas nunca se importou em dirigir depois te tomar umas e outras. Tanto bebeu e fez, que há cinco anos foi preso. Levado à corte foi multado e embora tivesse o social e carteira de motorista não era legalizado.
Nos anos seguintes se meteu em novas situações de bebedeira e teve sua carteira de motorista suspensa. Mesmo assim continuou dirigindo e em meados de junho do ano foi novamente detido depois de umas cervejas a mais.
O resultado, foi a sua detenção pelo U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) no início do mês de março deste ano, e a deportação consumada semanas depois.
Antonio faz parte das estatísticas de deportações do governo Trump, considerando-se que o segundo maior número de detenções e deportações da atual administração é por causa de DUI. Uma operação do ICE na semana passada em Los Angeles, Califórnia, prendeu 188 indocumentados.
Destes, 43 foram acusados de roubo e 27 por DUI e de todos os presos, 90% tinham prioridade de deportação, conforme as novas regras anunciadas pelo governo Trump em janeiro.
Os casos que mais provocam deportações estatisticamente são:
– Violência doméstica
– Posse de drogas – mesmo que seja para uso pessoal
– Roubo
– DUI e
– Prostituição
“Nunca me dei conta de que eu mesmo provoquei a situação que culminou com a minha deportação. Só me surpreendo pela rapidez com que as coisas aconteceram comigo, pois fui deportado expressamente, mesmo que tivesse um advogado no caso”, disse Antonio.
Imagens: ICE.gov