O recente caso do brasileiro Renan da Silva que se envolveu em um grave acidente automobilístico que terminou com a morte de Jakeuderm Bernardin, 23 anos, no dia 8 de julho em Malden, Massachusetts, traz ainda mais evidências de que muita gente não está nem aí para as consequências de dirigir sob o efeito de álcool e drogas. Renan provocou o acidente ao entrar na contramão em alta velocidade.
Um teste de teor de álcool no sangue de Renan mostrou que ele tinha o índice de 0,19 no sangue e que havia consumido cocaína que foi detectada através da urina. Em Massachusetts o limite legal de teor de álcool no sangue – TAS é .08, ou seja, Renan mais do que o dobro permitido.
O brasileiro foi indiciado por DUI, OUI, provocar lesões em terceiros, dirigir um carro sem seguro e com licença cancelada e sem carteira de motorista, além de homícidio veicular. No indiciamento, o brasileiro se declarou inocente de todas as acusações. Renan teve a sua fiança estipulada em US$ 3 mil e o brasileiro está em prisão domiciliar.
Casos como o de Renan acontecem todos os dias com uma multidão de motoristas que se embriagam ou usam drogas e depois pegam ao volante de um automóvel para dirigir.
“Uma das coisas que estou considerando seriamente no meu estabelecimento é não vender mais bebidas alcoólicas, principalmente por causa dos brasileiros. Os caras não tem a menor noção dos riscos que correm e a que submetem outras pessoas por causa da bebida. Eu sei que vou perder um bocado de dinheiro com isto, mas o que tenho visto é muita irresponsabilidade. Há uns três meses eu neguei continuar vendendo bebida para dois brasileiros e os caras ficaram furiosos. Um deles queria me agredir e só parou quando eu ameacei chamar a polícia para eles. Na saída, bateram em um carro parado na rua e a polícia foi chamada e levou os dois presos”, diz o dono de um restaurante brasileiro na grande Boston. “Cansei da falta de responsabilidade alheia”, finaliza.
Por mais que as autoridades reprimam quem bebe, se droga e dirige há sempre irresponsáveis como Renan que arriscam a vida dos outros e cuja negligência pode culminar com a morte de quem não tinha nada a ver com a situação como foi o caso de Bernardin.
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