Em uma audiência pública na State House, na terça-feira, 20, o Comitê do Trabalho e de Desenvolvimento da Força Laboral ouviram testemunhos sobre o projeto de lei que previne o roubo de salário – wage theft – e promove a responsabilidade dos empregadores. O Centro do Trabalhador Brasileiro faz parte de uma coalizão formada por sindicatos e organizações comunitárias, na qual o Community Labor United (CLU) lidera este projeto de lei.
O Centro do Trabalhador Brasileiro, juntamente com outras organizações, sindicatos e trabalhadores tiveram a oportunidade de testemunhar em favor deste projeto de lei, que passando irá ampliar os recursos usados pelos trabalhadores para a cobrança de roubo de salário. Clique aqui para saber como recorrer em caso de roubo de salários.
Este projeto de lei tem como principal finalidade responsabilizar os contratistas e os sub-contratistas pelo não pagamento de salário dos trabalhadores, pois o que muitas vezes tem acontecido, é que os empregadores para se esquivar de pagar seus funcionários, falam que não receberam os valores combinados pelos seus contratistas que por sua vez, falam que não tem nenhuma responsabilidade com o trabalhador pois seu compromisso é com o sub-contratista dele. Estes e outros tipos de situações tem sido frequente em nossa comunidade, por isso precisamos unir nossas forças e lutar para que projetos de leis como este passem e aumentem nossos recursos para ajudar os trabalhadores.
Como testemunhou a diretora executiva do Centro do Trabalhador Brasileiro, Natalícia Tracy, “Este projeto de lei irá funcionar como um agente inibidor do roubo de salário, e as companhias grandes irão pensar duas vezes antes de contratar uma firma inescrupulosa, pois terão a responsabilidade de defender as leis trabalhistas e pagar seus sub-contratistas”.
Outro testemunho muito importante foi o de Renato Trombini, trabalhador da área da construção civil e presidente da Diretoria do Centro Trabalhador Brasileiro. Renato como também vitima de roubo de salário afirmou que trabalhava 10 horas por dia com apenas 30 minutos de descanso, seis dias por semana e ficou sem receber, pois o seu patrão disse que não havia recebido do contratista dele.
“Situações como a de Renato Trombini acontecem todos os dias. Nós do Centro do Trabalhador Brasileiro recebemos estes tipos de casos semanalmente, e muitas vezes ficamos de mãos e pés atados por ainda não ter uma lei na qual nos permite ir atrás do contratista e do sub-contratista”, conclui Anatalicia Tracy. Apoie este projeto de lei você também. Para saber maiores informações sobre a audiência pública e sobre o projeto de lei, entre em contato no 617.783-8001 ou através de nosso e-mail: info@braziliancenter.org.
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