O povo brasileiro é conhecido no mundo inteiro por ser boa praça, trabalhador, bem-humorado, sociável, pacífico e mais uma série de outros adjetivos que se possa acrescentar a esta lista. Onde tem brasileiro tem festa e alegria.
Tudo verdadeiro. Mas também tudo falso. Fica difícil enumerar os golpes, fraudes e espertezas que brasileiros protagonizaram nos últimos tempos. A lista de delitos dos ‘Brazilian trouble makers’ é grande.
O último ou o mais recente é a da quadrilha que mantinha uma farmácia clandestina em Framingham, Massachusetts e que foi estourada nesta semana por autoridades federais. Os remédios, medicamentos e substâncias vieram contrabandeados do Brasil via correios o que configura nos Estados Unidos crime federal. Nas redes sociais, muita gente comenta que se havia quem vendesse é porque há quem compre e pague caro. No entanto, dois erros não fazem um acerto. O errado sempre será errado.
A circunstância é mais uma entre tantas más notícias envolvendo brasileiros nos últimos tempos e que inclui roubo de documentos para abrir contas fraudulentas em aplicativos de transporte e delivery; assassinos fugitivos da justiça brasileira; tráfico de pessoas, assassinatos e muita vigarice.
Todos estes fatos provocam ainda mais um sentimento anti-imigrante contra trabalhadores e pais de família que buscam ardorosamente realizar o sonho americano e ter dias melhores para si e suas famílias.
São tantos os golpes e as espertezas que é quase impossível enumerar cada um deles, por falta de espaço. Na maioria das vezes os malandros contam a com a omissão das vítimas que com medo de se expor não os denunciam para as autoridades.
Já foi o tempo em que os brasileiros que aqui estavam eram somente gente interessada em trabalhar honesta e diligentemente. Hoje, há uma quantidade de espertalhões que fazem de conta que trabalham, mas que ganham dinheiro no mole, na mão grande, na lábia.
Agiotas, rufiões, ladrões, estelionatários, prostitutas, espertalhões, receptadores, traficantes, chantagistas e vigaristas de todas as espécies, estão infiltrados na comunidade, além de fugitivos das justiça brasileira, muitos deles assassinos condenados como Lenaria Aparecida Pereira Sandoval que buscam refúgio entre a gente honesta e trabalhadeira. Aparentemente, Lenaria tinha tanta certeza da impunidade que vivia se expondo nas redes sociais com sua namorada.
Tem também os que alugam contas de aplicativos, contas que muitas vezes são obtidas a partir de documentos falsos ou roubados de alguém. Não foi surpresa alguma quando tempos atrás as autoridades resolveram fazer um rapa e prender uma das maiores quadrilhas desta modalidade de ganho fácil e para variar os brasileiros malandros foram os mais atingidos pelas medidas.
Com o aumento de brasileiros nos Estados Unidos, começaram a surgir os crimes graves, como assassinatos, roubos, violência sexual e física, e quando os autores são apanhados, vão mofar por um bom tempo nas cadeias americanas.
E os que dirigem bêbados e sem carteira de motorista? E é enganoso pensar que mesmo em época de pandemia, as coisas tenham diminuído. Em algumas cidades onde há muitos brasileiros já se evita circular em determinadas horas da noite por causa do medo de ser assaltado ou espancado.
Isto sem contar a violência doméstica, que assola muitos lares e relacionamentos, e deixa as autoridades preocupadas com o aumento dela entre os brasileiros. Mulheres que sofrem verdadeiros martírios caladas e muitas delas perderam as vidas esfaqueadas com selvageria e fúria. Há que se contar também as gangues, que é outra coisa que merece cuidados especiais e os espancamentos cada vez mais frequentes que assustam e preocupam. É conveniente lembrar que os membros do Primeiro Comando de Massachusetts (PCM) foram julgados, condenados e estão presos cumprindo suas penas.
É muita falta de noção de quem quer ficar rico com facilidade ou se dar bem através do delito, do crime e da transgressão, mas acaba por ganhar uma estádia forçada na prisão mais próxima. O pior é que não há nada que as autoridades brasileiras possam fazer a não ser observar as peripécias dos nossos patrícios mundo afora.
Em qualquer tempo tais situações são sempre delicadas e repulsivas, mas, no entanto, ganham novos contornos em tempos de perseguição e ordem para deportar qualquer pessoa que seja um imigrante indocumentado. Há de se ressaltar que nem todos são iguais a malandros, criminosos e transgressores.
Que as autoridades entendam isto de que nem todos são iguais e que há pessoas honestas, trabalhadoras, pais de família que lutam por dias melhores e que não merecem o padecimento de ser caçados como animais…