A juíza do Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Boston, Patti B. Saris, condenou na quarta-feira, 3, o brasileiro Breno Henrique da Silva, 22, a uma pena de nove anos de prisão. O réu enfrentará um processo de deportação após o cumprimento de sua pena. Em 15 de outubro de 2020, Breno declarou-se culpado de conspiração, extorsão e intensão para cometer roubo. Breno participou de assaltos a mão armada e sequestro.
Breno Henrique da Silva foi acusado junto com outras sete pessoas de integrar o Primeiro Comando de Massachusetts, uma perigosa gangue de brasileiros que foi investigada por sete meses e presa em abril de 2019.
De acordo com documentos judiciais, em setembro de 2018, as autoridades começaram a investigar membros e associados do PCM, que teria sido fundado em Massachusetts em 2017. As investigações concluíram que os membros e associados do PCM estavam ativamente envolvidos em crimes violentos, incluindo a venda ilegal de armas de fogo, tráfico de drogas, roubos, sequestros e assaltos à mão armada em várias comunidades em Massachusetts, incluindo Boston, Malden, Everett, Somerville, Framingham e Peabody, entre outros.
Breno, que é indocumentado e morava em Somerville admitiu ter cometido assaltos à mão armada em 14 de janeiro de 2019, em Framingham e em 16 de janeiro de 2019, em Stoughton. Além disso, ele admitiu ter sequestrado uma mulher em Peabody em 7 de fevereiro de 2019. A gangue acreditava que a vítima poderia ajudá-los a localizar um membro da gangue rival para agredi-lo. Breno e o co-réu Edson da Silva localizaram a vítima em Peabody e o levaram para uma casa em Maynard, onde foi mantido sob a mira de uma arma e ameaças.
Outros membros do PCM serão ainda julgados.
Ainda bem que não deixaram crescer, como aqui na capital.
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