O brasileiro Anderson Pereira, 43 anos, foi condenado na quarta-feira, 5, à prisão perpétua pela Justiça de New Hampshire pelo assassinato de Zakhia Charabaty, 52 anos, em 12 de março de 2020 em Manchester, New Hampshire.
O libanês Zakhia Charabaty, 52 anos estava casado com uma mulher que era ex-esposa de Anderson Pereira e o crime teria sido por motivos passionais. Pereira passou a ser suspeito do crime, depois que câmaras de segurança tê-lo flagrado descartando objetos pertencentes a Charabaty em um dumpster.
Uma gravação da câmara mostrou Anderson limpando a caminhonete de Charabaty, retirando as placas do veículo e depois abandonando o local. O corpo de Charabaty foi localizado pela polícia através do rastreamento do sinal do seu relógio Apple Watch e encontrado na vizinhança de onde Pereira residia.
Charabaty havia desaparecido no dia da sua morte e seu corpo descomposto foi descoberto em 9 de julho daquele ano enterrado em um terreno em Methuen, Massachusetts. Anderson, fugiu e a Justiça de New Hampshire expediu um mandado de prisão por homicídio em primeiro grau e outras duas acusações de falsificação de provas físicas. Investigações deram conta de que o brasileiro estava escondido na Flórida.
Uma força-tarefa de caça a fugitivos do U.S. Marshals, prendeu Anderson em Kissimmee, Flórida, e o extraditou para New Hampshire onde foi julgado por assassinato em primeiro grau.
Anderson Pereira, foi condenado por assassinato em primeiro grau; furto do veículo de Charabaty; alteração e manipulação de evidências, além de ter que pagar as despesas do funeral e uma multa de US$ 4 mil. O corpo de jurados decidiu que Anderson Pereira não terá direito a solicitar liberdade condicional. Promotores do caso concluíram que Anderson Pereira assassinou Zakhia Charabaty por ciúmes e ódio por ele ter se casado com sua ex-namorada.