Agentes federais do Enforcement and Removal Operations (ERO) em Boston prenderam em Somerville, Massachusetts, um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) no dia 23. de maio. O homem de 50 anos, foi identificado como membro ativo e confirmado do PCC que é a maior organização criminosa do Brasil, e é procurado pela justiça brasileira por ter sido condenado por homicídio.
O homem que não teve o seu nome divulgado, tem um histórico criminal extenso e violento que inclui sua condenação por homicídio, bem como condenações por tentativa de homicídio, roubo e agressão agravada contra um policial no Brasil.
Ele entrou ilegalmente nos Estados Unidos perto de San Luiz, Arizona, em março de 2023, quando foi detido pela Border Patrol e colocado em processo de remoção e notificado para comparecer perante um juiz de imigração após ocultar informações sobre sua condenação por assassinato e de ser um foragido condenado por assassinato no Brasil. Segundo uma investigação posterior, ele ocultou informações sobre suas condenações criminais anteriores quando foi preso e entrevistado.
No ano fiscal de 2022, o ERO prendeu 46.396 não cidadãos com antecedentes criminais; este grupo teve 198.498 acusações e condenações associadas. Estes incluíram 21.531 ofensas de agressão; 8.164 ofensas sexuais e de agressão sexual; 5.554 crimes com armas; 1.501 crimes relacionados a homicídios; e 1.114 crimes de sequestro.
Para denunciar alguém que tenha cometido um crime no Brasil e está escondido nos Estados Unidos, ligue para 866.347-2423 ou preencha o formulário online.
O que é o PCC
O Primeiro Comando da Capital (PCC), foi criado em agosto de 1993, por um grupo de detentos que cumpriam pena nos presídios do Estado de São Paulo. Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola (foto), é considerado o principal nome da facção e atualmente cumpre condenações em presídios federais e é conhecido pela sua longa ficha criminal e periculosidade e é tido atualmente como o líder máximo da organização criminosa. O PCC tem atualmente cerca de 35 mil membros em todo o país, que praticam assaltos com armas pesadas e se dedicam ao tráfico internacional de drogas, o que proporcional um faturamento milionário com a prática de crimes e delitos variados. Atualmente, Marcola cumpre penas cumulativas que totalizam mais de 340 anos e está preso no Presídio Federal de Brasília.