Resumo da rodada
O Palmeiras segue na liderança da Série A – 28 pontos ganhos, depois de bater o Atlético-GO por 3×0 fora de casa. O Atlético-MG venceu o Corinthians de virada com gols do Hulk e é o vice-líder com 25 pontos ganhos; o Fortaleza continua com uma campanha surpreendente e está em terceiro com 24 pontos ganhos e fechando o G4 o RB Bragantino também com 24 pontos ganhos. O Flamengo de técnico novo, ralou o Bahia por 5×0 e é o 6º com 18 pontos ganhos e dois jogos a menos que o líder. No Z4 estão o Cuiabá em 17º com 9 pontos ganhos; em 18º está o Sport com 7 pontos ganhos; em 19º está o Grêmio que venceu a primeira partida no campeonato com 6 pontos ganhos e na lanterna está a Chapecoense com 4 pontos ganhos. Na Série B, o líder é o Náutico com 26 pontos ganhos, seguido do Coritiba – 24 pontos ganhos; Guarani – 22 pontos ganhos e o Goiás – 20 pontos ganhos. E o Cruzeiro? Continua penando e está em 16º com 11 pontos ganhos – é o primeiro fora da zona de rebaixamento.
Série A
12ª rodada
Domingo, 17 de julho
São Paulo 0 x 1 Fortaleza
Ceará 1 x 0 Athletico-PR
Corinthians 1 x 2 Atlético-MG
Fluminense 0 x 1 Grêmio
Domingo, 18 de julho
Chapecoense 2 x 3 Cuiabá
Atlético-GO 0 x 3 Palmeiras
Bahia 0 x 5 Flamengo
Internacional 1 x 0 Juventude
RB Bragantino 2 x 2 Santos
Segunda-feira, 19 de julho
América-MG x Sport
Série B
12ª rodada
Sexta-feira, 16 de julho
Confiança 1 x 4 Guarani
Sampaio Corrêa 2 x 3 Coritiba
Sábado, 17 de julho
Brasil de Pelotas 1 x 0 Vitória
Goiás 0 x 0 Londrina
Cruzeiro 0 x 3 Avaí
Ponte Preta 1 x 2 Remo
Operário 0 x 2 CSA
Brusque 2 x 1 Botafogo
Domingo, 18 de de julho
Vasco 1 x 1 Náutico
CRB x Vila Nova
Subindo o gás…
E o fundo do poço parece não chegar nunca para o Cruzeiro. Já são seis jogos sem vencer e uma campanha medíocre na Série B, que em nada lembra o passado glorioso de um dos maiores clubes de futebol da história. O que fizeram com o Cruzeiro não pode passar impune. No domingo, 18, uma das muitas torcidas uniformizadas do Cruzeiro invadiu a Toca da Raposa e foi tirar satisfação com o time que foi vergonhosamente derrotado na véspera. Pixações, protestos contra a diretoria, um portão derrubado e a constatação de que a paciência com tudo o que cerca o Cruzeiro já acabou faz tempo. Não demora e vai rolar sopapos para todo o lado…
Constatação…
Tempos atrás um leitor perguntou a este colunista se os grandes jogadores do passado, principalmente da década de 1970 e 1980 teriam lugar no futebol de hoje. Certamente que sim, se bem que ainda nestas épocas o futebol brasileiro era jogado na base do talento e não havia tanta preocupação com o preparo físico. Com base na história selecionamos um jogador de cada posição e analisamos as suas aptidões técnicas e fizemos a transposição para os dias de hoje, num exercício de mera ficção. A qualidade do futebol brasileiro era tamanha que foi uma dificuldade escolher só onze…
Raul, Leandro, Luiz Pereira, Procópio e Marco Antonio. Dudu, Ademir da Guia e Dirceu Lopes. Roberto Batata, Dário Maravilha e Lula.
Raul – as suas camisas amarelas não causariam nenhuma estranheza, pois brega por brega, houve num tempo não tão distante assim, quem preferisse as camisas de Rogério Ceni. Faria sucesso e estaria jogando ou na Itália ou na Inglaterra.
Leandro – há quem diga que ele foi melhor do que Carlos Alberto Torres. E foi mesmo. Lateral moderno e ofensivo, seria outro que ganharia seus milhões na Europa.
Luiz Pereira – com ele ou era na raça ou na técnica, quando não as duas juntas. Os nossos atuais zagueiros deviam assistir no YouTube vídeos antigos para ver como jogava o zagueirão do Palmeiras.
Procópio – é reconhecido por Pelé como um dos seus melhores marcadores. Precisa maior referência?
Marco Antonio – deu azar de amarelar em 1970, mas é bem melhor que todos os laterais de Tite (tirando o Marcelo)…
Dudu – era o cão de guarda da defesa do Palmeiras, e apesar do seu tamanho não perdia uma dividida. Seria titular absoluto de qualquer grande time europeu.
Ademir da Guia – era extra-classe e passava meses sem errar um passe. Seria outro que ganharia fortunas na Europa com o seu talento.
Dirceu Lopes – só não foi maior porque na sua época surgiu ninguém menos do que Tostão. Com tanto armador que não arma jogada nenhuma, teria lugar em qualquer time do mundo.
Roberto Batata – e pensar que há quem prefira Richarlison, Gabi, Gabriel Jesus, Roberto Firmino etc… etc… Uma pena que tenha morrido tão cedo.
Dario Maravilha – falava e fazia gols, não necessariamente nesta ordem. Se jogasse hoje faria tantos ou mais gols do que fez por onde andou. E como andou…
Lula – como hoje já não se usam mais pontas autênticos, seria um meia-esquerda de matar qualquer Ricardinho de raiva…
Histórias da bola
Tratando de correr
Osvaldo Brandão que foi treinador de sucesso entre as décadas de 1960 a 1980, era exigente e não dava moleza aos seus jogadores. Uma das suas frase prediletas, era a de que precisava estar sempre a frente dos boleiros para não ser passado para trás por eles. Brandão treinava o Corinthians cheio de craques como Palhinha e Sócrates e tirava sempre o máximo de cada um deles. Um dia às vésperas de um jogo importante Palhinha – o que jogou no Cruzeiro, surgiu com uma dor estranha e logo Brandão desconfiou que ele não queria era jogar. Mandou chamar Palhinha e contou-lhe a história do seu filho, Márcio que morreria de câncer e da sua luta para viver, mesmo estando condenado pelos médicos. Palhinha ouviu calado, entrou em campo e foi o melhor jogador da partida, e nunca mais nos próximos dias se falou em dor alguma. O técnico aplicou nele, o famoso método Brandão de convencimento para colocar jogador para correr…