Os empresários Ronaldo Solano, 51, e a brasileira Adriana Solano, 40, foram indiciados por um grande júri federal em Boston por acusação de conspiração para cometer fraude postal e eletrônica e uma acusação de conspiração para cometer fraude bancária e eletrônica. Ronaldo Solano também foi acusado de fraude postal e de fraude eletrônica. Os réus foram presos na manhã da quarta-feira, 13, e no mesmo dia compareceram diante da Corte Distrital Federal em Boston.
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De acordo com a acusação, entre 2012 e 2020, Ronaldo e Adriana Solano – que são proprietários da H&R Roofing & Construction Inc. e H&R Roofing & Siding Corp, com sede em Framingham, Massachusetts. O procurador federal interino Joshua S. Levy, afirmou que o casal Solano, fraudou em mais de US$ 627 mil em prêmios de seguros contra acidentes de trabalho, ao sub notificar sua folha de pagamento e pagar aos trabalhadores por meio de uma empresa de fachada.
Separadamente, a peça de acusação afirma que, entre ou por volta de 2021 e por volta de 2022, Ronaldo e Adriana Solano apresentaram um pedido de empréstimo em nome da H&R Roofing & Siding Corp., à Small Business Administration (SBA) no âmbito do Economic Injury Disaster Loan Program (EIDL), que serviu de alívio na pandemia da COVID-19.
No pedido, Ronaldo e Adriana Solano teriam solicitado US$ 2 milhões em fundos de ajuda para capital de giro e outras despesas comerciais elegíveis. Depois de receber os fundos de ajuda, a peça de acusação alega que Ronaldo e Adriana transferiram US$ 1 milhão dos fundos para uma conta bancária pessoal que compartilhavam, da qual usaram mais de US$ 825 mil para o pagamento inicial da compra de uma casa em Hopkinton. Ronaldo e Adriana Solano pediram outro empréstimo no valor de US$ 770.5 mil para financiar a compra da casa em Hopkinton, Massachusetts, mas não revelaram ao seu credor que estavam usando fundos do EIDL para o pagamento inicial.
Ronaldo e Adriana Solano, são acusados de fraudes contra as suas seguradoras de acidentes de trabalho, a Small Business Administration (SBA) e o seu credor hipotecário.
A acusação de conspiração para cometer fraude postal e fraude eletrônica prevê uma pena não superior a 20 anos de prisão, três anos de libertação supervisionada e uma multa de US$ 250 mil ou o dobro do ganho ou perda bruta, o que for maior. A acusação de conspiração para cometer fraude bancária e fraude bancária prevê uma pena não superior a 30 anos de prisão, cinco anos de liberdade supervisionada e uma multa de US$ 1 milhão ou o dobro do ganho ou perda bruta, o que for maior. As acusações de fraude postal e fraude eletrônica prevêem uma pena não superior a 20 anos de prisão, três anos de liberdade supervisionada e uma multa de US$ 250 mil ou o dobro do ganho ou perda bruta, o que for maior. As sentenças são impostas por um juiz do tribunal distrital federal com base nas Diretrizes de Penas dos EUA e nos estatutos que regem a determinação de uma sentença em um caso criminal.
De acordo com o press release distribuído pelo U.S. Attorney’s Office, District of Massachusetts, os detalhes contidos na acusação são alegações. Os réus são presumidamente inocentes, a menos e até que sua culpa seja provada além de qualquer dúvida razoável em um tribunal.
O espaço para que Ronaldo e Adriana Solano ou seus representantes legais, para caso queiram apresentar suas versões está aberto e se houver, será publicado com o mesmo destaque desta reportagem.
Nota da Redação: Ronaldo Solano não é brasileiro.
