Uma força tarefa integrada pela promotora distrital Marian Ryan, o chefe de polícia de Everett, Steven Mazzie, e a chefe de investigações do Massachusetts Insurance Fraud Bureau, Katherine Mulligan, anunciaram nesta semana o indiciamento de seis pessoas por fraudes contra companhias de seguro feitas pela Riviera Auto Body, localizada em Everett, Massachusetts. Quatro dos réus foram indiciados na segunda-feira, 25, no Tribunal Superior de Middlesex.
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Entre os seis acusados estão os brasileiros Fabio Rodrigo Jordão Correa, 31, e Tabajara Alves Ribeiro, 23 anos. Também foram acusados José Manuel Gordon, 49 anos e Wanda Greene, 56 anos. De acordo com o press release distribuido pela Escritório da Promotoria, Jhon Alexander Lopera Munera, 40 anos e Edwin Alexander Lopera Munera, 33 anos estão foragidos, provavelmente na Colômbia.
Entre as acusações estão os crimes de conspiração para cometer furto acima de US$ 1,2 mil; roubo; solicitacões de seguro falsas ou fraudulentas e roubo de identidade. Wanda Greene que era funcionária da Registry of Motor Vehicles (RMV) em Revere, Massachusetts foi acusada de receber suborno como funcionária pública, receber gratificações ilegais como funcionária pública e receber remuneração indevida como funcionária pública.
Durante a investigação que durou dois anos e que foi realizada pelo Escritório da Promotora Distrital, pelo Departamento de Polícia de Everett e pelo Massachusetts Insurance Fraud Bureau, as autoridades descobriram que a oficina mecânica, FT Auto Center and Colision Experts que está registrada em nome de Fabio Tabajara ou Riviera Auto Body em Everett, estava no centro de um amplo esquema que visava fraudar múltiplas seguradoras. De acordo com os registros estaduais, o endereço da FT Auto é 112B Bow Street e da Riviera Auto Body é 112 Bow Street, ambas em Everett.
Este esquema funcionou durante vários anos e teria sido arquitetado pelos réus Jhon Lopera e Fabio Correa. De acordo com as acusações os réus orquestraram a apresentação de dezenas de reclamações de seguros para clientes da oficina, e fraudaram as seguradoras em mais de US$ 1 milhão em pagamentos.
As comunicações dos sinistros eram falsas e incluíam descrições de colisões automobilísticas que nunca haviam ocorrido, ou colisões nas quais os danos aos veículos foram aumentados, ou os danos aos veículo foram causados na própria oficina e não foram o resultado de uma colisão.
As reivindicações também listavam pessoas como motoristas de veículos envolvidos nas colisões que eram simplesmente pseudônimos dos réus ou de identidades roubadas e apropriadas pelos réus para uso no esquema fraudulento. Como parte do esquema, Jhon Lopera teria um relacionamento com Wanda Greene, que era funcionária da RMV em Revere e realizou consultas e transações a pedido de Lopera e recebeu pagamentos eletrônicos e cartões-presente como compensação por seus serviços para o esquema fraudulento.
