Desde que Robinho em 2000 desmoralizou o ala Rogério do Corinthians com as famosas pedaladas se firmou de vez no cenário futebolístico brasileiro, mostrando que o Santos sempre foi um celeiro de craques. Tempos depois Robinho forçou a sua saída do Santos para o Real Madrid e por lá teve vida curta, talvez por ter se deslumbrado com tanta estrela ao seu lado e por achar que era o principal da companhia e de novo saiu de um clube de maneira estranha. Depois de rápida passagem pelo Manchester City foi parar no Milan onde teve altos e baixos e a imprensa europeia o colocou direto em diversas possibilidades de negociação. Robinho ficou de fora da Copa do Mundo 2014 por suas próprias deficiências e na terça-feira, 5, acertou o seu retorno ao Santos por um ano. Entre ir para mercados secundários como a Turquia ou os Estados Unidos, Robinho optou pelo Santos, onde sem dúvida alguma será bem tratado com direitos as mordomias de sempre.
Robinho deixou o Real Madrid pela porta dos fundos, do mesmo modo como havia deixado o Santos ao se transferir para a Espanha. Em Madrid foi recepcionado como uma celebridade e recebeu a camisa 10 das mãos de Alfredo Di Stefano, o maior jogador da história do clube, recentemente falido. No Real jamais foi titular absoluto e passou o tempo todo reclamando através do seu procurador ou de pessoas do seu staff pessoal. Melindrou-se quando foi oferecido ao Manchester United em troca de Cristiano Ronaldo e mais alguma grana. Depois pediu a renovação antecipada do seu contrato que venceria em 2011, que foi devidamente negado pelo clube. Logo estava chorando e chantageando o clube ameaçando encerrar a carreira. Bateu o pé, fez biquinho, teve um chilique porque queria ir para o Chelsea. Acabou no Manchester, só que no City. E não durou muito tempo por lá e sua passagem pelo Milan só confirmou a sua decadência técnica. Resta saber se dentro do campo vai render o que se espera dele, ou se vai ser a eterna promessa que teve lampejos de craque mas que nunca conseguiu se firmar em lugar algum.
