SÃO Paulo é o vice-líder da Série A

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O artilheiro Luciano, é um dos responsáveis pela vice-liderança do São Paulo. Foto: SPFC

Frase
Como não fui, só pode ser um: Klopp. Mais nenhum
Jorge Jesus 
Sobre o critério de escolha do melhor treinador do mundo da Fifa e auto-elogiando-se (com muita humildade)

Sobe 
Mike Tyson
A forma física e a agilidade do ex-campeão mundial de boxe arrancou elogios da crítica na luta-exibição contra Roy Jones Jr

Desce
Botafogo
Para chateação do caneleiro Alfredo Melo, o Botafogo não se emenda mesmo. A coisa anda tão ruim lá pelos lados do Botafogo, que o clube demitiu o argentino Ramon Diaz antes mesmo de que ele assumisse a direção técnica do time

Brasileirão Série A
23ª rodada
Quarta-feira, 25 de novembro
Atlético-MG 2 x 1 Botafogo
Coritiba 0 x 1 Corinthians
Quinta-feira, 26 de novembro
Fortaleza 1 x 1 Goiás
Sábado, 28 de novembro
Palmeiras 3 x 0 Athletico-PR
Santos 4 x 2 Sport
Bahia x São Paulo
Atlético-GO x Internacional
Segunda-feira, 30 de novembro
Vasco x Ceará
Fluminense x RB Bragantino

O Atlético-MG lidera o Campeonato Brasileiro com 42 pontos ganhos; o vice-líder é o São Paulo com 41 pontos ganhos; o 3º com 39 pontos ganhos é o Flamengo e fechando o G4, o Internacional é o 4º colocado com 37 pontos ganhos. Na zona do rebaixamento estão o Vasco com 24 pontos ganhos em 17º; o é Coritiba 18º com 20 pontos ganhos, mesma pontuação do Botafogo que é o 19º e o Goiás é o lanterna com 16 pontos ganhos.

Série B
24ª rodada
Quinta-feira, 26 de novembro
Figueirense 0 x 0 Botafogo
Sexta-feira, 27 de novembro
Oeste 1 x 1 América-MG
Operário 1 x 0 Paraná
Sampaio Corrêa 0 x 1 Brasil de Pelotas
Cruzeiro 1 x 2 Confiança
Cuiabá 2 x 1 Avaí
Sábado, 28 de novembro
CSA 2 x 1 Ponte Preta
Vitória 2 x 1 CRB
Guarani 2 x 0 Chapecoense
Juventude 1 x 0 Náutico

No G4 da Série B, a Chapecoense lidera com 47 pontos ganhos; na vice-liderança está o América-MG com 44 pontos ganhos; o Sampaio Corrêa é o 3º com 40 pontos ganhos, mesma pontuação do Juventude que é o 4º colocado. No Z4 estão o Náutico em 17º; o Figueirense em 18º – ambos com 21 pontos ganhos; o Botafogo é o 19º com 18 pontos ganhos e o Oeste é o lanterna com 12 pontos ganhos.

Diego Armando Maradona

Diego Maradona: o maior de todos os argentinos

Morreu na quarta-feira, 25, Diego Armando Maradona, o maior de todos os futebolistas argentinos de parada cardiorrespiratória em Buenos Aires, aos 60 anos. A morte de Maradona causou comoção no mundo todo e foi a notícia do dia. Nascido e criado na paupérrima Villa Fiorito, uma favela de caixotes e papelão em Buenos Aires, viu a sua sorte – e da família – ser mudada a partir do seu talento de fora de série com a bola nos pés. Dieguito, El Pibe de Oro, El Diez, El Fenónemo, La Mano de Dios, são alguns dos adjetivos superlativos dados a Maradona. Na sua eterna briga para ser maior que Pelé, mais importante que a FIFA e mais influente que os dirigentes do futebol mundial, elegeu-os a todos como desafetos eternos e imperdoáveis. Na sua época áurea no futebol, Maradona foi dos profissionais mais bem pagos em todos os tempos, o que fez com que se tornasse um milionário com uma fortuna e patrimônio incalculável. Ao ser pego com traços de cocaína num exame antidoping na Itália o mundo de Maradona ruiu sem dó e nem piedade. Suspenso por mais de um ano, voltou à seleção Argentina na Copa do Mundo dos Estados Unidos, onde um novo exame antidoping custou-lhe nova suspensão, a partir daí o seu declínio se acentuou; a prisão em Buenos Aires, as aparições se tornaram cada vez mais patéticas e a obesidade, tornaram-no numa figura patética e aparvalhada. Maradona foi mais um que sucumbiu à fama súbita, e nos últimos tempos parece ter entrado nos eixos apesar do xingatório recente contra a imprensa do seu país que o criticou.

Carreira
Maradona começou a sua carreira no Argentinos Juniors – 167 jogos e 116 gols; passou pelo Boca Juniors duas vezes – 1981-1982 e 1995-1997 com 70 jogos e 35 gols; Barcelona – 1982-1984 com 36 jogos e 22 gols; Napoli – 1984-1991 com 188 jogos e 81 gols; Sevilla 1992-1993 com 26 jogos e cinco gols; Newell’s Old Boys – 1993-1994 com cinco jogos e nenhum gols. Na seleção argentina fez 91 jogos e 34 gols. Ao encerrar a carreira treinou a seleção argentina na copa do mundo de 2010 e diversos clubes argentinos e estrangeiros. A ele credita-se a conquista da copa do mundo de 1986 no México, onde só não fez chover e foi onde marcou dois gols icônicos contra a Inglaterra – um com a mão e outro enfileirando a defesa inglesa. Com a sua morte, encerra-se um ciclo e começa outro – o do mito que entra para a história como um dos maiores jogadores de todos os tempos.  

No panteão
O povo argentino é desde sempre ávido por um drama e também por venerar quem lhes serve de exemplo. Evita e Juan Domingo Peron, Carlos Gardel e agora Diego Maradona cuja morte, velório e sepultamento causou uma das maiores comoções já vistas nos últimos tempos. Aparentemente, Maradona jamais se deu conta em vida do que realmente representava para o país sua morte provocou uma reação ímpar. Para Maradona, o futebol serviu para escapar de uma vida miserável e paupérrima para a riqueza, a opulência e um patamar social que jamais a família pode imaginar um dia. Mesmo rico, Maradona representava a sua origem e tampouco as suas excentricidades, dramas pessoais e decadência pessoal foram incapazes de diminuir a paixão e idolatria que os argentinos sentiam por ele. Sua morte, o velório, o sepultamento, as homenagens e as lembranças provaram isto na íntegra.

Jehozadak Pereira

Jehozadak Pereira é jornalista profissional e foi editor da Liberdade Magazine, da Refletir Magazine, do RefletirNews, dos jornais A Notícia e Metropolitan, do JS News e jornalista da Rede ABR - WSRO 650 AM. Foi articulista e editorialista do National Brazilian Newspaper, de Newark, New Jersey. É detentor de prêmios importantes tais como o Brazilian Press Awards e NEENA - New England Ethnic Newswire Award entre outros