Agentes do U. S. Immigration and Customs Enforcement’s (ICE) e do Enforcement and Removal Operations (ERO), deportaram na segunda-feira, 2 de dezembro, o brasileiro Bruno Pádua Silva, que tinha ordem de captura internacional emitida no dia 20 de setembro de 2018 por dois homicídios cometidos no Brasil. O nome de Bruno Pádua Silva contava na Difusão Vermelha da Interpol.
Silva havia entrado nos Estados Unidos, no dia 1º de abril de 2018 e ao fim da sua permanência não foi embora. O brasileiro foi preso no dia 20 de setembro de 2019, em Long Branch, Estado de New Jersey e no mesmo dia foi colocado em processo de deportação.
Um juiz de imigração em Newark ordenou a remoção de Bruno de Pádua Silva para o Brasil em uma audiência no dia 16 de fevereiro de 2019, e o brasileiro abriu mão do direito de apelar da sentença. Ao desembarcar no Brasil, o ICE entregou Silva para as autoridades brasileiras que o prenderam imediatamente e o levaram para Goiás.
Os crimes
Em 3 de fevereiro de 2018, Bruno participou dos assassinatos de Vinícius Soares da Silva e Peter Lucio Mariano Pontes, ambos de 18 anos, que foram torturados e encontrados mortos em um canavial de Vicentinópolis, Goiás. O crime foi cometido por Bruno e outras pessoas que foram identificados como Juvenal Pereira da Silva, Mário Vieira Neto, João Carlos Lucas dos Santos, Adilson Egues Deluqui e Deire Fernandes que buscava reaver uma motocicleta que havia sido emprestada a um amigo das vítimas. Juvenal, Mário e Deire confessaram o crime e apontaram a participação de Bruno que teria sido um dos autores dos disparos contra as vítimas. Ao constatar que Bruno havia fugido, a juíza Ana Paula Tano da comarca de Pontalina, Goiás, pediu a extradição do acusado.
Fotos: ICE.gov