Escrevi este texto em junho de 1993 quando o Palmeiras ganhou o título paulista em cima do Corinthians. No primeiro jogo, o Corinthians ganhou por 1×0 e foi aquela falação a semana inteira. Quando foi para valer, o Palmeiras não deu chance alguma. Nesta final da Copa do Brasil, vi muitas semelhanças entre os jogadores do Santos – Gabriel e Ricardo Oliveira principalmente que faltaram com respeito a um grande clube.
Campeão do ano
Foi duro agüentar tantas gozações dos corintianos após o 1 x 0 do primeiro jogo. O gol “porquinho” marcado por Viola despertou muitas apelações do tipo “ganhamos da seleção do porco rico”; dia 14/6 seria feriado do “dia dos porcos tristes”, e por aí afora. Mas no último jogo o que vimos foi o Viola virar “cavaquinho”, e daqueles bem desafinados, e o Neto virar “primo”, daqueles de quinto grau e bem distante. O Palmeiras mostrou que quem morre na véspera é só peru. E o Corinthians ficou como “campeão da semana” e o verdão como “campeão do ano”.